Tripulação Intech Boating: Sabrina Faria -

A história da colaboradora Sabrina na Intech Boating começou em outubro de 2018 como estagiária no setor administrativo de produção, após um período nessa área ela foi direcionada para a área de PCP (Planejamento e Controle de Produção) onde em setembro de 2020 foi efetivada. No final desse mesmo ano, ela finalizou a graduação em Engenharia de Produção, tendo o projeto de conclusão do curso realizado aqui no estaleiro, abordando uma proposta de implantação do programa 5’S. Atualmente ela faz parte da nova equipe de Engenharia de Processos.

Mas não só de barcos e processos são feitos os dias da colaboradora, cada vez mais o trekking tem deixado de ser um só um hobby para se transformar em um estilo de vida.

Trekking é uma modalidade de caminhada de média e longa distância, feita em locais que possibilitam maior contato com a natureza. Trata-se de uma atividade física que tem por objetivo explorar espaços naturais e montanhas, podendo ser realizada em caráter de lazer ou competição por qualquer pessoa saudável que possua o mínimo de preparo físico.

O interesse pelo trekking surgiu em família, por influência do irmão, que desde o ano 2000 trabalha com ecoturismo. Foi no ano de 2014 que ela realizou a primeira trilha e a partir dai não parou mais, inclusive conheceu o namorado em uma dessas aventuras. Todos os finais de semana, em que o clima permite, tem trilha garantida e o objetivo é ir sempre para um lugar novo.

Recentemente, Sabrina teve a ideia com o namorado, e parceiro de hobby, de implantar o projeto do livro de recordações no alto de uma trilha no Parque do Tabuleiro na cidade de Santo Amaro. Esse projeto já é comum em vários países e o objetivo do caderno é que outras pessoas ao passarem por ali façam seus registros e possam ler as anotações de outros viajantes. Como é um local em que não circulam tantas pessoas em relação a outras trilhas, acreditam que o caderno terá uma durabilidade grande.

Mas colocar o caderno no Pico do Tabuleiro não foi simplesmente executar a ideia e deixar algo no meio da natureza, foi necessário planejamento, conversa com a prefeitura da cidade de Santo Amaro e Instituto do Meio Ambiente. Outro cuidado que precisou de atenção especial foi a forma de armazenamento do caderno no meio da natureza, que nesse caso contou com patrocínios para a confecção de uma caixa de proteção em inox.

Mas nem só de fotos bonitas são feitas as trilhas, a Sabrina já passou por situações complicadas, como uma vez em que uma águia largou um pedaço de tronco de árvore perto dela, o que quase resultou em um acidente, ou quando o casal foi resgatado de helicóptero pelos bombeiros devido a um incêndio no Morro do Cambirela.

Mesmo com alguns percalços e aventuras, a paixão pelo trekking é cada vez maior, tanto que os próximos planos incluem se tornar guia notório do Parque do Tabuleiro, assim como contribuir com o projeto de novas trilhas, desbravando e promovendo ainda mais o local. No final de setembro já está agendada a trilha para o ponto mais alto da região sul do país, o Pico do Paraná e em outubro será a vez do ponto mais alto da grande Florianópolis, o Maciambu Oeste.

Com muito entusiasmo e fotos de tirar o fôlego, outros colegas da Intech Boating já estão se motivando e aderindo ao novo hobby, acompanhando ela nessas expedições junto à natureza.

Para quem quer começar na atividade, aqui vão algumas dicas da Sabrina:

“A primeira aquisição que recomendo é um bom par de botas, elas devem ser apropriadas para a atividade. Fora isso, eu tenho um checklist que uso sempre nas trilhas, considerando o tempo de 1 ou 2 dias:

Água.
Kit primeiro socorros.
Comida doce e salgada (sanduíche, salgadinhos, bolachas, amendoim, frutas, barrinha cereal…).
Protetor solar.
Power bank (para caso uma emergência você ter bateria ainda).

E outra dica muito importante é sempre que vou numa trilha nova eu estudo o mapa antes. Para isso o aplicativo Wikiloc ajuda muito. Eu também faço o download do mapa na versão off-line em 2 celulares, para caso aconteça uma emergência eu não fique sem informação.”

“Estar em contato com o meio ambiente ajuda a reduzir o nível de estresse, a sair um pouquinho da rotina. Com o trekking aprendo muitas coisas. Aprendo que sou capaz de me superar sempre. É uma atividade que trabalha não só o físico, mas o psicológico também. Você pensa: eu vou conseguir, vou chegar lá! E quando chega você é surpreendido com as paisagens deslumbrantes. Muitas das trilhas que eu faço hoje eu nunca imaginei fazer por ter problema de coluna, mas eu aprendi a sempre superar meus limites e me preparar para tudo. Isso eu levo para a vida: Eu quero. Eu posso. Eu consigo. Ser sempre melhor que meu eu de ontem (da trilha anterior no caso)” , Sabrina Faria.

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